Você já foi comprar uma peça de guitarra e encontrou a especificação “acabamento: Nickel”? Muita gente, ao bater o olho, jura que é cromo, e a confusão é comum. Mas existe, sim, uma diferença importante entre os dois materiais, que impacta tanto na estética quanto na durabilidade do seu instrumento.
Embora sejam muito parecidos em fotos de catálogo, os dois possuem tonalidades distintas:
Níquel: brilho mais quente, levemente amarelado, lembrando prata envelhecida.
Cromo: visual frio, com reflexo azulado, semelhante a prata nova.
Essa diferença pode até parecer sutil, mas é facilmente perceptível quando as peças são comparadas lado a lado.
Escolher entre níquel e cromo vai além de gosto pessoal:
Misturar peças cromadas com niqueladas pode criar um contraste estranho no instrumento.
Para quem busca um visual vintage, o níquel é o acabamento mais autêntico.
Já quem prefere aparência sempre brilhante e moderna, o cromo é a melhor opção.
Além da estética, cada acabamento tem um comportamento diferente com o tempo:
Cromo: mantém o brilho por mais tempo, mas pode apresentar trincas ou descascados.
Níquel: oxida gradualmente, criando uma pátina natural que agrada quem gosta de instrumentos com ar “relicado”
Antes de comprar tarraxas, pontes, saddles ou qualquer ferragem, avalie o estilo visual que você deseja para sua guitarra. Se a ideia é manter o aspecto clássico e brilhante por anos, vá de cromo. Se o objetivo é um visual vintage, com personalidade, o níquel é a escolha certa.
✅ Dica prática: quando estiver em dúvida, peça fotos comparativas em luz natural ou confira se a loja especifica claramente o acabamento.
Entender a diferença entre níquel e cromo ajuda a evitar erros de compra, mantém a coerência estética do instrumento e garante que você escolha o acabamento que mais combina com o seu estilo.
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